segunda-feira, 5 de novembro de 2012

HOMENAGEM AO PROFESSOR JOSÉ AUGUSTO MARTINS. IGOR DE LIMA


Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, José Augusto Martins nasceu em São Paulo, concluiu o Colégio Universitário e aos vintes anos ingressou na Escola Politécnica. Casou-se com dona Ruth Monteiro de Arruda Martins e foi pai de José Augusto, Milton, Clóvis, Marília, Heloisa, Isabel, Fábio. Dois deles (Milton e Clóvis) são professores na Universidade de São Paulo.
Na década de 1940, dedicou-se ao trabalho de engenharia da construção de Cumbica e fez parte do corpo de professores do Departamento de Saneamento da Faculdade de Higiene Pública.
Em 1947, tornou-se professor de Hidráulica na Escola Politécnica, defendendo a tese de livre docência em 1960, na área de Engenharia Civil. Foi por duas vezes diretor da Escola Politécnica (1980-982; 1982-1986). E em 1986, tornou-se professor Emérito da Escola Politécnica.
Profissional dedicado, aposentado, dedicou-se à parte de pesquisa e auxiliava os investigadores a entender a própria história da Escola Politécnica. Realizou entrevistas aos livros de Maria Cecília Loschiavo dos Santos e dos Diretores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, sob o comando da Professora Eni de Mesquita Samara (falecida em 2011).
Escrever sobre o professor Martins, como o chamávamos, é difícil, pois atrai a memória das tarde em que passávamos (Vera Lucia Nakata e na maioria das vezes eu) conversando com o professor, que nunca deixava de comparecer nas reuniões e nos apoiar, embora eu veja hoje que havia um pouco de devaneios e até mesmo ignorância sobre a Escola, principalmente de um peixe fora da água como eu.
As conversas com o professor Martins e os trabalhos de pesquisa na Escola Politécnica me  forneceram meios para compreender as transformações da Universidade de São Paulo, as diferentes perspectivas dos seus intelectuais e que, mesmo sendo de uma área diferente tinha um ponto em comum com a professora Eni: o amor à Universidade de São Paulo, apesar dos vários problemas da instituição. Ou seja, o amor à instituição supera todos os problemas. E a dedicação com afinco à mesma é a tentativa de superá-los.

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