"(...) A história faz o historiador tanto quantoo
historiador faz a história. Ou antes, o mister do historiador faz a história e
o historiador. Outrora, impunha-se a razão ao sentimento, à imaginação, hoje,
reintroduzimos de certo modo a imaginação e sentimento na racionalidade pela
qual optou o historiador que faz com que a linha de clivagem passe pelo próprio
cerne do sentimento e da imaginação, cindindo aquilo que eu chamaria um eu de
pesquisa e um eu patético: o eu do ressentimentos, dos ódios, dos
requisitórios. Ouçamos uma última vez Marc Bloch ‘compreender não é julgar’. (...)” (p. 34)
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