“O único caminho para a liberdade é a
educação de si mesmo para a arte. Para qualquer civilização avançada, a arte
não é um luxo – é uma necessidade, sem a qual a inteligência criativa definha e
morre. Mesmo em tempos de economia conturbada, o apoio à arte deveria ser um
imperativo nacional. A dança, por exemplo, exige patrocínio não só para
garantir um espaço seguro e amplo aos ensaios, mas para preservar a
indispensável continuidade do laço professor-aluno. A cultura norte-americana
se tornou desequilibrada pela obsessão com o esporte sanguinário da política,
um redemoinho voraz que consome tudo pelo caminho. Mostra a história que, tanto
para os indivíduos como para as nações, o poder político é passageiro. O
verdadeiro legado da América é o seu ideal de liberdade, que inspirou levantes
no mundo inteiro. Políticos e partidários, tanto da Esquerda como da Direita,
devem reconhecer que também a arte é uma voz de liberdade, que exige apoio e
não interferência. A arte une o reino material e o espiritual. Em tempos de
máquinas tentadoras e mágicas, uma sociedade que esqueça a arte corre o risco
de perder a alma”.
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