Com o processo de desvelamento do Novo Mundo, diferentes cores foram apresentadas aos olhos dos europeus. Ainda nas travessias de Colombo, a natureza marítima e a vegetação foram destacadas nos relatos. Na América, as descrições sobre animais, plantas, índias e índios foram reproduzidos e exaltados. A natureza americana tomou ares de exótica e foi retratada nos impressos quinhentistas nas mais diferentes regiões. Novas cores americanas revolucionaram o modo de ver dos europeus. O verdejante das plantas imensas do Novo Mundo atingia a cultura europeia e já fazia parte da perspectiva de Colombo no final do século XIV. Este processo de descoberta do Novo Mundo e o conhecimento dos mares atingiram um alto grau de visibilidade também com os impressos sobre as navegações e as técnicas marítimas. O mar passava a ser cada vez mais conhecido por meio de novas espécies. Além disso, os impressos publicados por Theodore de Bry transmitiam informações mitológicas fantásticas. Posseidon, cavalos marinhos puxando carruagens, deusas e deuses marítimos eram representados nos impressos, construindo imagens das travessias atlânticas. Essas imagens povoavam os impressos e atingiam o imaginário dos leitores sobre o teatro das novas descobertas. A partir destes impressos editados por de Bry, encontrados na Lipperheidesche Kostümbibliothek, em Berlim, esta apresentação pretende tratar das descobertas de nova natureza, cores e até mesmo dos gentios ameríndios durante o primeiro século de conquista e colonização da América.
Palavras Chaves: gênero, História dos Impressos, História da América, Cultura Visual
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